Experiência 1, 2, som, som

Será que consigo publicar um video dos fantásticos Strokes?



G.

O poder dos gatos

Soa mesmo mal, é verdade, mas é uma das traduções possíveis de Cat Power, e eu achei que podia fazer aqui uma coisa gira :)

Chan Marshall encantou o público da Aula Magna com um concerto de 2 horas de música seguidas, o que, hoje em dia começa a ser coisa rara. O concerto consistiu de uma parte (no início e no fim) em que a cantora era acompanhada por uma banda, e uma parte em que cantou a solo (ao piano e à guitarra).

Notou-se que Chan Marshall estava com a preocupação de não “descambar” e de dar um bom concerto. No fim de uma das primeiras músicas, fez questão de pedir desculpa pelo último concerto que deu em Portugal. De facto, a fatídica noite no Blá Blá, em Matosinhos, deixou todos os fãs completamente desanimados depois de um concerto em que se fez de tudo, menos cantar.

Felizmente, na noite de 4 de Dezembro, o álcool ficou de descanso e tivemos uma grande noite de música.

E para não fugir à tradição, segue-se a set list e algumas fotos do concerto.

Set list

The greatest
Living proof
Could we
Empty shell
Willie
(?) One to the others
The Moon
Where is my love
I don’t blame you
(?) Desert street
(?) Hello you
Hate
Wild is the wind
Naked if I want to
(?) I spent my lifetime
Lived in bars
(I can’t get no) Satisfaction
I’ve been loving you too long (Tindersticks)
Maybe I’m crazy (cover)
I can’t give you anything but love (cover)

G.

Silêncio, que se vai cantar melancolia

Há concertos que fazem certas noites ser inesquecíveis. Sobretudo quando nem mesmo, ao regressarmos a casa, a audição compulsiva das mesmas canções, em disco, consegue produzir em nós um efeito minimamente semelhante. Foi preciso estar lá. Respirar o mesmo ar. Partilhar, em silêncio de comunhão, as mesmas músicas. Viver o mesmo momento que o músico.
Foi assim o concerto de Lisa Germano, na segunda noite do Festival Radar. Inesquecível. Envolvente. Arrepiante.

Há muito que a cantora era presença aguardada por estes lados, a sua visita como elemento da banda que acompanhava os Eels, por ocasião de discreta passagem pelo Lux há alguns anos, a saber a pouco... Magoada pelos destinos de uma indústria que a foi abandonando depois dos primeiros êxitos (relativos) em inícios de 90, chegou a anunciar uma retirada, encontrando novo destino ao serviço de uma estimulante livraria em West Hollywood. Mas a pulsão criativa dominava ainda o seu corpo e, fora de horas, novas canções foram nascendo, primeiros sinais de nova etapa revelados em 2003 no soberbo Lullaby For Liquid Pig, demanda apurada e continuada já este ano no igualmente sublime In The Maybe World, um disco nascido de reflexões em torno da ideia da morte (como noção superlativa de perda) mas que, um ano depois de composto, Lisa Germano sente, afinal, como um manifesto de vida. Assim o explicou no Santiago Alquimista. Assim o demonstrou um concerto de quase duas horas de canções discretas, sussurradas, mas gritantemente belas.

Como os dois últimos discos o sugeriam, Lisa Germano optou pela mais extrema nudez instrumental, a simplicidade atingida em diálogos para voz e piano, este último por vezes cedendo o lugar a uma guitarra. Triste, mas não depressiva (como fez questão de sublinhar), esta é uma música que acontece à flor da pele, apenas possível numa alma de sensibilidade franca, sem receio das suas fragilidades, dúvidas e limitações.

Lisa não gosta muito de falar entre músicas, aproximando mais a sua vivência de palco do modelo do recital, que da mais vulgar festa para interacção, risos e canções. O calor de uma plateia (e um balcão) que enchia no limite a sala levaram-na, sem que se sentisse forçada, a estabelecer frequentes pausas para notas explicativas, mesmo assim optando por juntar canções como de longos medleys se tratasse. E assim, juntas, escutámos as peças-chave dos seus dois últimos discos, tutano de uma noite que não negou visita aos anos 90, recordando pequenas maravilhas como Reptile ou Victorias Secret, em leituras despojadas, de puro assombro. A maioria das memórias mais remotas nasceu, de resto, de uma sessão de "discos pedidos", que caracterizou a recta final do concerto.

Nota sombria apenas para o alienígena acompanhamento de copos, garrafas e máquina registadora, vindo de um bar aparentemente alheado do momento que a mesma casa acolhia. Regresse brevemente, mas em sala sem copos..

Nuno Galopim

http://dn.sapo.pt/2006/12/04/artes/silencio_se_cantar_melancolia.html

E as famosas fotos do musica concreta, sempre presente onde é preciso estar :)

Lisa ao piano, Lisa à guitarra e Lisa a dar autógrafos.






G.

Todos sentados...

... no Festival para gente sentada em Santa Maria da Feira no passado fim de semana.

Infelizmente só assisti ao segundo dia porque o mau tempo do primeiro não me permitiu chegar a Santa Maria da Feira a tempo.

O concerto do segundo dia começou muito bem com a revelação (para mim) de Ed Harcourt. O verdadeiro homem dos 7 instrumentos e por vezes mais, deu um grande espectáculo.


Seguiu-se Sparklehorse, banda que eu esperava com grande ansiedade uma vez que sou fã há quase 10 anos. Foi opinião daqueles que não eram doidinhos pela banda, que o som não estava muito bom. Mas, pessoalmente, delirei com o concerto. Fica a set list, Mark Linkous e banda acompanhante, num concerto que será, para mim, memorável.

Set list

Spirit ditch
Saturday
Applebed
Don't take my sunshine away
Hammering the cramps
Morning hollow
Weird sisters
Eyepennies
Sad & beautiful world
Painbirds
Someday

Encore
Gold day
Happy man

Encore
Home coming queen








G.

Mas eu tenho mais influência(s)... Parte II

Roses

Rose said quote it's time to make a mess
Time will be soon mine in time I guess
She's painting on my back a beautiful flowerpot
And she treats me she treats me she treats me like her local god

Rose said quote it's time to make a mess
This one's yours and yours is self obsessed
She's painting on my back a green tom, the beefheart one
And she cuddles and she coos and she cuts the bullshit I confessed

She said:"Don't look my way
What can I possibly say
I've never seen you before today
I'm just the one that makes you think of the one
that makes you feel you're the one"

But thank you for the roses, for the roses
so thank you for the roses, for the roses
thank you for the roses, for the roses
thank you for the roses, for the roses

Rose said quote it's time to make a mess
remind me what it is that I do best
She's painting on my back some beautiful something sweet
And she treats me she treats me she beats me

Rose said quote my time has come at last
Ugly things through my mind they have passed
She's scratching on my back 'if this boy believes me'
She leaves me, deceives me and takes those flowers just to please me.....

Rose don't mind where she been
She been blind
She been mine
All this time
She been kind
She been mine
She said: "Thank you for the roses, for the roses" (just to please me)
Thank you for the roses, for the roses(just to please me)
Thank you for the roses, for the roses(just to please me)
Thank you for the roses, for the roses(just to please me)
Thank you.

G.

E as minhas...

Yuri-G


Hey there Luna
I'd like to tell you
How sad am I
So love sick I could die

Needing water
My neck's stiff my head hurts
Been looking up all night
Been looking up the Moon she's so bright

She's so white
She's so clean
I'm telling you
She's everything
I'd give it all
My sorry eyes
Give just everything
She's got me so mesmerized

Yeah I wish I was Yuri-G
It's just the things that she does to me
Yeah I wish I was Yuri-G
Bring back my memory

Told by the doctor
To make a figure
Needles stick in her
She'll be your luna

I stuck them in real clean
I stuck them in a mile
I drew her down on me
I drew her with a smile
I'd give it all you see
I'd give my sorry eyes
I'd give just everything
She's got me so mesmerized

Yeah I wish I was Yuri-G
It's just the things that she does to me
Yeah I thought I was Yuri-G
Bring back my memory

I stuck them in real clean
I stuck them in a mile
I drew her down on me
I drew her with a smile
I'd give it all you see
I'd give my sorry eyes
I'd give just everything
She's got me so mesmerized

Yeah I wish I was Yuri-G
It's just the things that she does to me
Yeah I thought I was Yuri-G
Bring back my memory

Yeah I wish I was Yuri-G
I'd let her walk all over me
Yeah I thought I was Yuri-G
Bring back my memory
Bring back my memory
Bring back my memory


L.

As minhas influências... Parte I

"Muzzle"

I fear that I'm ordinary, just like everyone
To lie here and die among the sorrows
Adrift among the days
For everything I ever said
And everything I've ever done is gone and dead
As all things must surely have to end
And great lovers will one day have to part
I know that I am meant for this world
My life has been extraordinary
Blessed and cursed and won
Time heals but I'm forever broken
By and by the way...
Have you ever heard the words
I'm singing in these songs?
It's for the girl I've loved all along
Can a taste of love be so wrong
As all things must surely have to end
And great lovers will one day have to part
I know that I am meant for this world
And in my mind as I was floating
Far above the clouds
Some children laughed I'd fall for certain
For thinking that I'd last forever
But I knew exactly where I was

And I knew the meaning of it all
And I knew the distance to the sun
And I knew the echo that is love
And I knew the secrets in your spires
And I knew the emptiness of youth
And I knew the solitude of heart
And I knew the murmurs of the soul
And the world is drawn into your hands
And the world is etched upon your heart
And the world so hard to understand
Is the world you can't live without
And I knew the silence of the world

G.

Na última sexta-feira...

...o Theatro Circo de Braga encheu-se para ver Antony and the Johnsons. Na plateia, para além das "irmãs" do cantor, de Adolfo Luxúria Canibal e de Old Jerusalem, estava também o "música concreta".

Foi um concerto-performance no qual Antony cantava e, em cada música, subia ao palco uma das ladies sentadas na fila da frente da plateia e posava, numa plataforma giratória, para uma câmara. As imagens eram tratadas em tempo real e transmitidas no ecrã do palco, tal como se pode ver nas fotos.

O reportório foi essencialmente composto por músicas novas o que pode ter deixado alguns fãs , que esperavam ver o artista cantar as músicas dos albuns Antony and the Johnsons e I am a bird now, com água na boca. De qualquer forma, numa primeira audição, as músicas novas não parecem ficar atrás das dos albuns anteriores. O próximo album promete.

Set list

Everything is new
My lord my love
Cripple
For today I am a boy
Where is my power
Spiralling
Rhythm of your love
Dead boy
Birdgherl
Kiss my name
Daylight and the sun
One dove
Hope there's someone
Twilight
You are my sister


G.

Cat power a nova face da Chanel?

E agora, algo nunca visto no "musica concreta": mexericos! A história já é antiga mas tem a sua piada.

Parece que a nossa amiga Cat Power anda por aí a fazer parar o trânsito. A última vítima foi o estilista Karl Lagerfeld que, ao vê-la a fumar à porta de um hotel em Nova York, se dirigiu a ela e disse "Só uma mulher pode ser tão glamorosa a fumar". Pois a entrépida rapariga não se ficou. Tirou os óculos de sol, apontou para as olheiras e perguntou "com isto?". Quem estiver interessado pode ler toda a "notícia" aqui.

Tudo isto para dizer que para além do concerto em Lisboa no dia 4 de Dezembro, Cat Power actuará no Porto no dia 5 (cine-teatro Batalha).

Gui

Festival Radar

Stuart Staples, Lisa Germano, Yo La Tengo e Cat Power (na foto) são os nomes que compõem o cartaz do Festival Radar.

O evento realiza-se de 01 a 04 de Dezembro, em Lisboa, dividindo-se os espectáculos pela Aula Magna e o Santiago Alquimista.

Stuart Staples vem pela segunda vez este ano a Portugal. O vocalista dos Tindersticks dá, na Aula Magna, o primeiro concerto do evento e na bagagem traz o seu mais recente álbum, "Leaving Songs".

Lisa Germano vem também apresentar o seu novo trabalho, "In the Maybe World", que marca o regresso às composições em nome próprio.

"I Am Not Afraid of You and I Will Beat Your Ass" é o álbum que serve de pretexto ao espectáculo dos Yo La Tengo, no penúltimo dia do festival. Já Cat Power encerra a série de concertos, sob o mote do disco "The Greatest", editado no início deste ano.

Os bilhetes para estes concertos estão à venda nos CTT, agências ABEP e Alvalade, nas FNACs, loja Flur e através da ticketline.

Informação completa sobre o Festival Radar:
01 Dez - Stuart Staples- Aula Magna - 21h00 - bilhetes: entre 23 e 30 euros02 Dez - Lisa Germano - Santiago Alquimista - 22H00 - bilhetes: 20 euros03 Dez - Yo La Tengo - Aula Magna - 21H00 - bilhetes: entre 22 e 27 euros04 Dez - Cat Power - Aula Magna - 21h00- bilhetes: entre 23 e 30 euros

in http://cotonete.clix.pt/quiosque/noticias/body.aspx?id=32357

G.

can you be clever under pressure?

O "festival para gente sentada" está repleto de boas notícias. Este ano, para além dos já aqui publicados Sparklehorse, a 25 de Novembro, traz-nos ainda Adam Green no primeiro dia, 24 de Novembro.
Este é o mítico personagem que figura no clássico documentário "In transit", dos Strokes, e a quem é feita a pergunta "can you be clever under pressure?", por Nick Valensi.
O Adam Green tem ainda a admirável qualidade de ser quase-sósia de Julian Casablancas.

Excelentes motivos para não perder os dois dias do festival de Santa Maria da Feira. A 24 de Novembro confirma-se ainda Fink e Stuart Robertson.

L.

Sparklehorse em Santa Maria da Feira

O Público de hoje notícia que Sparklehorse será o cabeça de cartaz para o segundo dia do "Festival para gente sentada" a realizar entre 24 e 25 de Novembro no mítico Cine Teatro António Lanhoso.

Uma surpresa dos Belle and Sebastian

Vejam o que os Belle and Sebastian se dedicaram a fazer num concerto recente... (apenas 1:10 mas acho que vale a pena)
http://www.youtube.com/watch?v=8tbl_Ly-8ts
Será que alguma "pesquisadora incansável de strokes" já tinha descoberto esta?

"the best day of my life"

O título cita uma criatura que não sabe o que diz, mas, sem o saber, di-lo bem!
Está a fazer falta no já secular "musica concreta" uma referência ao belissimo dia 22 de Julho de 2006, que mudou radicalmente as nossas playlists diárias (e, por conseguinte, as nossas vidas?...).

Continuando nos "concertos das nossas vidas", The Strokes, no Terrapleno de Santos (e para a próxima no Dragão!).

Juicebox
The end has no end
Red light
Modern age
Heart in a cage
Electricityscape
Is this it
Ize of the world
Someday
Hard to explain
You only live once
Last night
Ask me anything
Vision of division
Reptilia


12:51
New york city cops
Take it or leave it

oh, take it...

Joan as policewoman

No Santiago Alquimista na próxima segunda-feira, dia 30 de Outubro.

Apesar do aspecto de "polícia má", a Joan tem uma voz doce.

E assim de repente, não digo mais nada.

G.

10 concertos que me marcaram (não necessariamente por esta ordem)

1- Smashing Pumpkins (Praça de Touros, Cascais)
2- dEUS (Aula Magna, Lisboa)
3- Jorge Palma (Twins, Porto)
4- Pearl Jam (Pavilhão de Bercy, Paris)
5- Radiohead (Anfiteatro romano, Arles)
6- Franz Ferdinand (Lisbonsoundz, Lisboa)
7- Drugstore e Belle Chase Hotel (Enterro da Gata, Braga)
8- Chicago Blues Explosion (Festa do Avante, Seixal)
9- Belle and Sebastian (Coliseu, Lisboa)
10- Zita Swon (Queima das Fitas, Coimbra)

De facto, dez é muito pouco. Tive que me conter. E tenho a nítida sensação de que me estou a esquecer de algum que foi fantástico...

"eeees"

Vou começar timidamente e em letras pequeninas.
Um excerto da letra da "Emily", primeira faixa do novo álbum na Joanna Newsom, Ys.

And, Emily - I saw you last night by the river
I dreamed you were skipping little stones across the surface of the water
Frowning at the angle where they were lost, and slipped under forever,
In a mud-cloud, mica-spangled, like the sky'd been breathing on a mirror.

Komodo Wagon no Lotus em Cascais

Sexta-Feira passada (20 de Outubro) o "música concreta" esteve no Lotus bar em Cascais para assitir ao primeiro concerto oficial dos Komodo Wagon.

Militantes do hardrock os Komodo têm um som sem concessões que podem ouvir em http://www.komodowagon.com/

Neste primeiro concerto surpreendeu-nos a solidez da performance e a atitude do frontman Troy (que nem a constipação e os consequentes problemas com a voz conseguiram vergar) e do guitarrista João.

O ambiente descontarido terá ajudado, (a sala estava repleta de amigos da banda vindos não só da região de Lisboa e como do Porto e de Londres) mas a segurança que a banda mostrou mostra que estes músicos têm muitos km de palco nas pernas.

Teremos assitido a "history in the making" naquela cave de Cascais?

Relembrando Elliott Smith...

... esse génio que infelizmente já não está entre nós mas que teve o seu momento alto numa nomeação para os Oscars.

A canção Miss Misery da banda sonora de Good Will Hunting (O bom rebelde) foi nomeada para o Oscar de melhor música mas perdeu para My heart will go on da nossa amiga Celina Diona.

Podem ver o video da actuação de Elliott Smith nos oscars no youtube: http://www.youtube.com/watch?v=tYjjMqZ1N8U

Para os que não conhecem esse génio que brotou da cena musical de Portland e, ao que o música concreta sabe, nunca actuou em Portugal façam o favor de ir à procura.

Vota Strokes nos EMA da MTV

Como não podia deixar de ser, o "musica concreta" apoia essa grande banda que são os Strokes nos European Music Awards da MTV.


Apela-se a toda a população para que pare imediatamente o que está a fazer (mesmo que seja operações ao coração ou audição de canções do José Cid) e vá a http://ema.mtv.tv/ seleccione "vote" e "rock" e depois clique sucessivamente nos Strokes.

Não há que perder tempo com as restantes categorias (como diria o Borat-apresentador do ano passado- são apenas "prostitutes of music") .

Cambada, toca a votar nos Strokes que só faltam 9 dias até à grande decisão!

Antony and the Johnsons esgotado

A possibilidade de ver Antony and the Johnsons em Braga parecia boa demais para ser verdade. Segundo as últimas informações o concerto está esgotado. O que vale é que em Dezembro, em Lisboa, temos concertos a não perder: Lisa Germano, Yo la Tengo e Cat Power.

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Dançar rock

Não terá sido sempre assim, mas dançar música rock é cada vez mais díficil em Portugal. Para aqueles que ainda não se renderam à ditadura da chamada "música de dança" há um sítio que vale a pena (re)descobrir.

Falo do clássico Batô em Leça da Palmeira. Nesta casa histórica é ainda possivel ouvir, e dançar até às tantas, musica rock numa selecção eclética e de qualidade que vai desde os strokes aos doors passando por dEUS, red hot, violent femmes, zen, dandy warhols, pixies, u2, smashing pumpkins, janes addiction, breeders, rage against the machine, cure, kaiser chiefs, muse, smiths, franz ferdinand, interpol, e muitos outros musicos desse calibre.

Enfim, um sítio que nos faz recuparar a esperança no futuro da humanidade!